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Vanderlan classifica como “desafiadora” a meta de zerar o déficit primário em 2024
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Vanderlan classifica como “desafiadora” a meta de zerar o déficit primário em 2024
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2023-10-11T08:50:00-03:00
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Jornal Online Nossa Voz
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Senador goiano é presidente da CAE do Senado Federal, que tem sido fundamental no debate de projetos relacionados ao setor econômico nacional
Senador goiano é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, que tem sido fundamental no debate de projetos relacionados ao setor econômico nacional.
Foto: Lindomar Gomes
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), classificou como “desafiadora” a meta de déficit primário zero proposta para 2024 pelo governo federal. Vanderlan fez a afirmação durante a reunião da CAE desta terça-feira (10), com técnicos da Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI), com o objetivo de analisar a evolução do quadro fiscal brasileiro. Essas reuniões ocorrem a cada seis meses, de acordo com a resolução 42/2016, que criou o IFI em 2019, e têm o objetivo de fornecer dados sobre a situação econômica do país.
De acordo com o parlamentar, a reunião contribui para subsidiar o trabalho dos parlamentares em pautas de interesse do país, como é o caso da Reforma Tributária, em debate no Senado atualmente. “Conhecermos cada vez mais a situação fiscal brasileira é condição fundamental para entendermos os aperfeiçoamentos que devemos fazer na reforma tributária, a ser deliberada em breve na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário".
A apresentação, na CAE, foi conduzida pelo diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, e pela diretora, Vilma Pinto. Marcus Pestana disse que o país precisa fazer um “esforço de ajuste” para evitar “consequências muito graves” nas contas públicas no próximo ano. “O Brasil não se encontra em uma situação de equilíbrio. Há um ajuste a ser feito. O crescimento desordenado e agudo da dívida pública pode trazer consequências muito graves. A meta de déficit zero para 2024 é um objetivo desafiador”, comentou.
Durante sua exposição, Marcus enfatizou a atual falta de equilíbrio nas finanças do Brasil: "Nós tivemos déficits primários desde 2014, com exceção de 2021, mas retomando uma posição deficitária agora em 2022. Portanto, há um ajuste a ser feito", disse.
Segundo a diretora da IFI, Vilma da Conceição Pinto o Brasil está passando, este ano, por uma “reversão da tendência de superávit” verificada em 2022. Entre as causas ela cita o choque de commodities provocado pela guerra entre Rússia e Ucrânia e uma recomposição de despesas promovida no primeiro ano de mandato do presidente Lula da Silva.
“Tem toda essa questão de mérito e necessidade. É natural observar essa reversão. Mas a redução de receitas e o aumento de despesas primárias gera um desequilíbrio nas contas públicas de curto prazo”, explica.
Para o senador Vanderlan Cardoso, os técnicos da IFI ofereceram uma visão crítica e detalhada da situação fiscal do Brasil, ressaltando a necessidade de esforços conjuntos para abordar os desafios financeiros que o país enfrenta. “Foi muito importante essa reunião, com informações tão detalhadas. Nos preocupa a situação em que o Brasil se encontra, mas também sabemos que o Senado Federal tem trabalhado para colaborar com a melhora econômica do País, pautando projetos importantes para nossa economia”, finaliza.
Fotos: Lindomar Gomes
* ASCOM
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Vanderlan classifica como “desafiadora” a meta de zerar o déficit primário em 2024
Senador goiano é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, que tem sido fundamental no debate de projetos relacionados ao setor econômico nacional.
Foto: Lindomar Gomes
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), classificou como “desafiadora” a meta de déficit primário zero proposta para 2024 pelo governo federal. Vanderlan fez a afirmação durante a reunião da CAE desta terça-feira (10), com técnicos da Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI), com o objetivo de analisar a evolução do quadro fiscal brasileiro. Essas reuniões ocorrem a cada seis meses, de acordo com a resolução 42/2016, que criou o IFI em 2019, e têm o objetivo de fornecer dados sobre a situação econômica do país.
De acordo com o parlamentar, a reunião contribui para subsidiar o trabalho dos parlamentares em pautas de interesse do país, como é o caso da Reforma Tributária, em debate no Senado atualmente. “Conhecermos cada vez mais a situação fiscal brasileira é condição fundamental para entendermos os aperfeiçoamentos que devemos fazer na reforma tributária, a ser deliberada em breve na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário".
A apresentação, na CAE, foi conduzida pelo diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, e pela diretora, Vilma Pinto. Marcus Pestana disse que o país precisa fazer um “esforço de ajuste” para evitar “consequências muito graves” nas contas públicas no próximo ano. “O Brasil não se encontra em uma situação de equilíbrio. Há um ajuste a ser feito. O crescimento desordenado e agudo da dívida pública pode trazer consequências muito graves. A meta de déficit zero para 2024 é um objetivo desafiador”, comentou.
Durante sua exposição, Marcus enfatizou a atual falta de equilíbrio nas finanças do Brasil: "Nós tivemos déficits primários desde 2014, com exceção de 2021, mas retomando uma posição deficitária agora em 2022. Portanto, há um ajuste a ser feito", disse.
Segundo a diretora da IFI, Vilma da Conceição Pinto o Brasil está passando, este ano, por uma “reversão da tendência de superávit” verificada em 2022. Entre as causas ela cita o choque de commodities provocado pela guerra entre Rússia e Ucrânia e uma recomposição de despesas promovida no primeiro ano de mandato do presidente Lula da Silva.
“Tem toda essa questão de mérito e necessidade. É natural observar essa reversão. Mas a redução de receitas e o aumento de despesas primárias gera um desequilíbrio nas contas públicas de curto prazo”, explica.
Para o senador Vanderlan Cardoso, os técnicos da IFI ofereceram uma visão crítica e detalhada da situação fiscal do Brasil, ressaltando a necessidade de esforços conjuntos para abordar os desafios financeiros que o país enfrenta. “Foi muito importante essa reunião, com informações tão detalhadas. Nos preocupa a situação em que o Brasil se encontra, mas também sabemos que o Senado Federal tem trabalhado para colaborar com a melhora econômica do País, pautando projetos importantes para nossa economia”, finaliza.
Fotos: Lindomar Gomes
* ASCOM
Postado por: Jornal Online Nossa Voz
quarta-feira, 11 outubro 2023, 11:50:00
Descrição: Senador goiano é presidente da CAE do Senado Federal, que tem sido fundamental no debate de projetos relacionados ao setor econômico nacional Legenda; Senador goiano é presidente da CAE do Senado Federal, que tem sido fundamental no debate de projetos relacionados ao setor econômico nacional
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