Mais modernos, equipamentos e serviços que custaram R$ 1,5 milhão atende às novas normativas de segurança estabelecidas pela distribuidora de energia do Estado, por sua alta capacidade e estabilidade.
Projeto de aproximadamente R$ 1,5 milhão engloba obras civis e aquisição de equipamentos (Foto: Suzana Meira)
Segurança elétrica é o maior diferencial da nova subestação de energia do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). Mais moderno, o novo projeto da subestação atende às novas normativas de segurança estabelecidas pela distribuidora de energia do Estado de Goiás, tem alta capacidade e oferece estabilidade elétrica para todo o HGG.
Além da subestação, a edificação hospitalar também conta com o apoio de grupos geradores que atendem emergencialmente a unidade em casos de falta de energia. O projeto teve investimento de aproximadamente R$ 1,5 milhão e englobando obras civis e aquisição de equipamentos.
A estrutura da rede elétrica do HGG passou, nos últimos anos, por reparos constantes, devido ao crescimento da unidade. Desde 2022, visando a mais segurança aos pacientes e também à estrutura do hospital, que aumentou sua capacidade de atendimento e de equipamentos, a construção pôde ser concluída com sucesso.
O engenheiro eletricista, Artur Pinheiro de Magalhães, prestador de serviços terceirizados do HGG, relata que acompanhou todo o processo de diagnóstico da antiga subestação, desde quando o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), organização social que administra a unidade do Governo de Goiás há 11 anos, iniciou as atividades de adequação do local, até a ativação da nova subestação.
“Faz muitos anos que vimos a necessidade de substituição da subestação da unidade de saúde. Como o processo foi longo e complexo, fomos tratando ao longo do tempo as manutenções de forma paliativa, trabalhando em pontos críticos do hospital, em alguns quadros elétricos antigos, para podermos reformar essas partes pouco a pouco", lembra.
"Com a nova configuração da subestação de energia do HGG, as instalações possuem uma separação de dois tipos de carga: as limpas e as sujas. As limpas são consideradas essenciais, pois dão suporte à iluminação geral do HGG, ao centro cirúrgico, à área de Tecnologia da Informação, a toda parte elétrica, que é fundamental para o funcionamento e suporte a vida dos pacientes, sofrendo menos oscilação de energia. Já as cargas sujas são para alimentação de equipamentos mais robustos como máquinas de raio-x, centrais de ar-condicionado, chilers, cargas mais suscetíveis a picos de energia”, enumera.
Vantagens
O profissional explica ainda as vantagens da nova subestação de energia, em relação à antiga. “Temos agora novos transformadores a seco, ou seja, são transformadores que não possuem óleo isolante, como era antigamente. Além disso, conseguimos construir a nova subestação em local mais adequado e seguro, pois antes eram instalações muito precárias, ela proporcionava um grande risco de incêndio no hospital, em caso de um curto-circuito ou de uma pane elétrica mais grave. Então, a principal necessidade de substituição dessa subestação foi para a segurança do hospital como um todo.”
Segundo o gerente de Manutenção Predial do HGG, Danielle Campos Oliveira, a nova subestação pode ser considerada um grande investimento. “A unidade cresceu exponencialmente. Temos equipamentos de ponta que precisam de estabilidade elétrica. Então, a nova subestação de energia é um grande feito, vai oferecer mais estabilidade energética e segurança para todo o prédio e para os equipamentos que dão suporte à vida dos pacientes do hospital.”
O diretor-geral do HGG, José Cláudio Romero, ressalta que a nova subestação é um marco na história do hospital. “Desde quando o Idtech assumiu a gestão desta unidade, as melhorias elétricas para esta edificação foram uma das primeiras pautas a serem discutidas, pois sabíamos da insegurança da rede, dos problemas diários, das panes elétricas e as consequências que elas geravam", compara.
"É com muito orgulho que celebramos este momento, pois, a partir de agora, teremos inúmeros benefícios na unidade. Estamos muito satisfeitos com todos os colaboradores que participaram indiretamente e diretamente dessa construção”, comemora.
Suzana Meira (texto e foto)/Idtech
* SES-GO
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